Dicas de Equipamentos para Mergulho

Dezembro marca o início da procura por equipamentos de mergulho, tão desejados para as férias de verão. Para facilitarmos a sua escolha, daremos uma breve explicação de como escolher os itens básicos para essa atividade.

Máscara de Mergulho

A máscara é um item essencial para o mergulho. É importante se atentar para a sua capacidade de vedação, qualidade da lente e ângulo de visão. Máscaras de silicone são indicadas pois se ajustam ao formato do seu rosto devido a maleabilidade do material. Por esse ajuste ao rosto, não indicamos que alugue o material já que terá uma mínima deformação decorrente do uso contínuo de outras pessoas. Para maior acerto na compra, faça o seguinte teste: Coloque a máscara em seu rosto e, sem passar a tira por trás da cabeça, inspire pelo nariz e vire a cabeça para baixo. Se a máscara não cair durante 5 segundos, concluímos que a vedação está perfeita e você poderá utilizá-la sem problemas. Lembre-se de lavar sempre o seu material de mergulho com água doce após o uso.

Máscara Splenda Seasub

Nadadeira (pé de pato)

Vamos destacar apenas o modelo mais utilizado para mergulho livre e snorkelling, que é a o do tipo fechada no calcanhar. Esse modelo você pode calçar como se calça um sapato normal, pois a nadadeira tem sapata inteira com o calcanhar fechado. Não necessita de bota. O custo desse modelo normalmente é mais baixo do que as nadadeiras utilizadas em mergulho com profundidade. Em geral, quanto maior o tamanho do modelo, mais velocidade e tração terá para nado, porém,modelos maiores são um pouco mais difíceis de mover com coordenação. Procure um modelo que se adeque a sua necessidade e seu nível de experiência para que economize esforço na locomoção.

Nadadeira Velox Seasub

Snorkel (respirador)

Existem modelos que possuem quebra-ondas (sistema que dificulta a entrada de água na ponta do tubo), e válvula de purga (sistema de válvula que facilita a saída da água, bastando apenas soprar). Os respiradores sem válvula de purga e sem quebra-ondas são mais baratos, mas possuem menos resistência para entrada de água e, em caso de entrada, precisam ser soprados, com maior força, para que a saída seja na parte de cima do tubo.

Partes do Respirador
Respirador Aero Pro Silicone Seasub

É importante ir a uma loja especializada e experimentar todos os produtos, para que tenha segurança e conforto no seu mergulho. Feito isso, aproveite para vivenciar o mundo incrível que existe embaixo d’água.

Fatores Influenciadores da Pesca

Muitos fatores influenciam a pesca com isca artificial, destacamos alguns para que você tenha o melhor aproveitamento possível nas próximas pescarias. São eles:

1-Temperatura: tanto a temperatura da atmosfera quanto a da água devem ser fundamentais para o seu planejamento. Devemos ficar atentos às previsões de tempo. Nas temperaturas muito frias, geralmente, os peixes vão mais para o fundo e ficam menos ativos. Por isso, é importante escolhermos iscas de profundidade.

2-Pressão Atmosférica: é a pressão exercida pela atmosfera sobre a superfície. Influencia todos os seres vivos. O ideal para pesca, teoricamente, deve estar entre 1012 HPa e 1020 HPa. Na prática, sem utilização de barômetro, podemos observar o comportamento de aves e insetos. Geralmente, quando estão em constante movimento, indicam uma pressão relativamente boa, havendo maior oxigenação na água e aumento na atividade dos peixes. Evite momentos de grande oscilação de pressão.

3-Cor da Água: quanto mais limpa, melhores condições o peixe terá para visualizar a isca, porém ficará mais fácil dele visualizar também o pescador. Por isso, deve-se preferir, nesses casos, arremessos mais longos e precisos.

4-Luminosidade Solar: o brilho do sol influencia muito na ação dos peixes e, por isso, devemos nos atentar também para a coloração das iscas. Em horas com luminosidade excessiva, geralmente, os peixes procuram os locais de sombra e de maior profundidade. Busque fazer arremessos nesses locais.

5-Chuvas, Ventos, Trovoadas e Raios: as chuvas podem aumentar a atividade dos peixes. Elas aumentam o número de quedas de insetos e outros alimentos na água. A tendência é que os peixes fiquem mais agitados. Fortes ventos, trovoadas e raios são inimigos da pesca. Evite pescar nessas condições para não causar ou sofrer acidentes.

6-Fases da Lua: existem muitas teorias sobre a preferência de luas e marés, este assunto é muito discutido e estudado. De forma geral, há uma tendência de que os peixes fiquem mais ativos na lua cheia, já que a luminosidade lunar pode atraí-los para a superfície. Porém, na minha opinião, nunca devemos descartar uma boa pescaria apenas por causa da lua.

7-Cor de Isca: a escolha da cor dependerá sempre da cor da água e da cor da presa natural que geralmente é preferida pelo peixe predador. Quanto às cores da águas, as variações proporcionam a seguinte utilização de iscas:

Águas Claras: iscas de cores claras. Verde limão, branco, amarelo, prata, transparente, branca com cabeça vermelha, dourada, rosa ou combinação dessas cores.

Águas Pouco Sujas: iscas de cores neutras. Tigresa, verde, marrom, cor de osso, dourado, preto, ou combinação dessas cores.

Águas Escuras: iscas vermelhas, sangue, marrom, cor de lambari. É mais difícil a pescaria nessas condições.

Águas Cor de Coca Cola (manguezais): verde limão, branca de cabeça vermelha, amarelo claro e luminescente.

Analisados esses aspectos, vemos que alguns são mais importantes que outros, mesmo assim, conhecimento e planejamento nunca são demais para atividades junto a natureza. Checados os detalhes, arrume as tralhas e boa pescaria!

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Apaixonado pelo tucunaré e especialista na pesca esportiva de água doce, Alcino Lavinas, possui mais de 5 décadas de experiência na atividade, sendo 25 desses
anos, dedicados a levar pescadores em excursões por todo país, com destaque para região Amazônica. Proprietário da Amigos da Pesca & Cia, Alcino valoriza o pesque e solte, além do uso de iscas artificiais, aplicando toda técnica aprendida na prática e nos diversos cursos que fez. Quando não está atrás dos emocionantes ataques de peixes esportivos, divide um pouco da sua experiência com a gente através deste blog.

Passeios no Parque Nacional do Itatiaia

O Parque Nacional do Itatiaia é um dos destinos mais incríveis para a prática do montanhismo nas modalidades de escalada, caminhada e travessia. Com atrativos que vão desde as caminhadas leves até as mais técnicas, o Parque recebe milhares de pessoas de todo Brasil e mundo.

Para você que pretende visitá-lo e aproveitar suas inúmeras atrações, resolvemos dar dicas de passeios com diferentes níveis de dificuldade, para te ajudar a escolher o que mais se adapta ao seu perfil.

Desde uma simples caminhada, a uma aventura pelas gigantescas escarpas do Pico das Agulhas Negras, tenho certeza que irá se apaixonar pelo primeiro Parque Nacional criado no Brasil.

Abaixo, descreveremos brevemente, 3 circuitos com níveis de dificuldade leve, moderado e pesado. Além disso, deixaremos links do Trip Advisor para que tenha relatos e avaliações de outros aventureiros.

Nível Leve:

– Base do Morro do Couto

Começaremos com a mais leve das trilhas e uma das vistas mais belas do Parque. Neste passeio, você terá uma vista panorâmica privilegiada de 360° do Vale do Paraíba e do planalto do Parque, com vários atrativos; tais como: Pico das Agulhas Negras, Asa de Hermes, Pedra do Altar e da Serra Negra, já no território mineiro. Também terá uma vista privilegiada do Vale do Paraíba e da Serra Fina, já no território de São Paulo.

A trilha até a base do Couto é bem tranquila e sinalizada, com trechos de terra e pedra. A caminhada tem início perto da portaria do Posto Marcão, com duração de cerca de 4 a 6 horas (ida e volta), dependendo do seu ritmo.

https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g2348871-d9581334-Reviews-Morro_do_Couto-Itatiaia_State_of_Rio_de_Janeiro.html

Nível Moderado:

– Circuito 5 Lagos

Tem início também próximo a portaria, com percurso de 11 km em toda sua extensão. Leva cerca de 6 a 7 horas de caminhada, passando pelo Abrigo Rebouças e tendo o seu término na portaria do Parque.

Possui trechos com intensas subidas e descidas por terrenos de terra e pedras. Na parte mais técnica, há rampas de pedras e locais que requerem bastante atenção. No percurso, pode-se avistar os lagos que se formam ao longo da trilha. Nesta caminhada, temos a bela visão do Vale do Aiuruoca, Pedra do Sino, Asa de Hermes, Pico das Agulhas Negras e Pico das Prateleiras. Há a opção de alongar um pouco o circuito, subindo a Pedra do Altar.

https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g2348871-d10172411-Reviews-Circuito_5_Lagos-Itatiaia_State_of_Rio_de_Janeiro.html

Nível Pesado:

– Pico das Agulhas Negras

Com lances de trepa pedras e escaladas, este passeio é para quem já tem algum tempo de experiência em trilhas de montanhas e bom preparo físico. Além disso, há necessidade de equipamentos de segurança, tais como: corda, cadeirinha, mosquetões e, imprescindível, conhecimento mínimo em técnicas de escalada.

É um passeio pesado, de cerca de 7 a 8 horas de duração, em terreno de terra e pedra, com passagens técnicas sobre rampas e alguns lances de escalada. Um dos programas mais cobiçados pelo público de montanhistas, pois oferece uma visão de 360° do interior do Parque, além da inesquecível emoção de subir uma das maiores montanhas do país. Do cume, pode-se avistar desde o Morro do Couto, seguido pelas Prateleiras, Pedra Assentada, Pedra do Altar e toda a cadeia de montanhas da região de Minas Gerais, como o Pico do Papagaio, no Parque Estadual da Serra do Papagaio (PESP) e a APA da Serra Fina, no estado de São Paulo. Sem deixar de mencionar o vale da região de Visconde de Mauá, com a belíssima Pedra Selada (PEPS).

https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g2348871-d2425856-Reviews-Pico_das_Agulhas_Negras-Itatiaia_State_of_Rio_de_Janeiro.html

Nunca se esqueça que, para qualquer tipo de trilha, sempre traga seu lixo de volta e, para sua segurança, sempre vá acompanhado de um guia local. Assim você estará mais seguro e terá mais chances de se informar sobre a região, além de contribuir para o turismo.

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Montanhista há mais de 35 anos, Evandro Azevedo, já realizou trekking e escalada por diversos países da América do Sul. Proprietário da agência Montanhas do Itatiaia, Evandro é guia de montanha, instrutor de escalada e sobrevivência na selva. Além disso, possui diversos cursos em orientação e navegação, resgate em áreas remotas e primeiros socorros. Apaixonado por aventura, compartilha com a gente suas experiências e dá dicas de camping, trekking, escalada e sobrevivência neste blog.

Tipos de Carabinas

Fala pessoal,

Hoje vamos conversar um pouco sobre as carabinas de ar comprimido disponíveis no mercado. Vou destacar 3 modelos da CBC, todos eles você encontra Amigos da Pesca & Cia. Espero que, com essas informações, você possa achar a arma ideal para a sua atividade.

Dentre os modelos de carabina, temos uma grande divisão: carabinas de mola convencional (espiral) e carabinas de mola nitro (gás RAM).

O sistema de mola nitro proporciona menor recuo e ruído, além de ter maior vida útil e melhor desempenho em longas distâncias. São carabinas com maior poder de impacto, porém têm custo superior as carabinas de mola convencional. O sistema nitro não necessita de reposição de gás, como ocorre nas carabinas que utilizam CO2.

Além da divisão em relação ao tipo de mola, temos também a divisão em relação ao tamanho do chumbo suportado. No mercado atual, podemos encontrar três calibres: 4.5 mm, 5.5 mm (.22) e 6.0mm. Cada calibre tem seus prós e contras, os quais destacaremos abaixo.

CALIBRE 4.5mm

É o mais tradicional do mercado, tem menor poder de impacto e destruição, porém, com o uso do chumbinho correto, pode dar excelente resultado. As armas nesse calibre geralmente são mais leves, com ótima precisão a curtas e médias distância. Possuem baixo recuo, são ideais para lazer e muito utilizadas em competições. Podem ser de mola convencional (imensa maioria) ou nitro.

Carabina Jade 4.5mm – CBC

 

Mola Convencional (espiral)

Velocidade do tiro: 213 m/s

Energia: 11 joules

Distância Máxima do Tiro: 213 metros

CALIBRE 5.5mm

As armas no calibre 5.5 mm surgiram com maior poder de impacto e destruição, com isso, normalmente, perde-se um pouco de precisão em distâncias menores. Para maiores distâncias, se sobressaem, visto que o chumbo é mais pesado, ou seja, tende a variar menos. São os modelos mais vendidos no mercado atualmente. Podem ser de mola convencional ou nitro.

Carabina Jade Pro 5.5mm – CBC

Mola Convencional (espiral)

Velocidade do tiro: 213 m/s

Energia: 20 joules

Distância Máxima do Tiro: 237 metros

CALIBRE 6.0mm

Dentre os modelos destacados, é o que surgiu mais recentemente. Esse tipo de carabina tem um poder ainda maior de destruição, causando enorme impacto no alvo devido ao diâmetro e ao peso do chumbinho. São modelos mais pesado para armar e utilizam mola nitro.

Carabina de Pressão Nitro Six 6.0mm – CBC

Mola Nitro (gás RAM)

Velocidade do tiro: 260 m/s

Energia: 45 joules

Distância Máxima do Tiro: 288 metros

Nesse artigo, demos apenas uma breve descrição de modelos que possuem ótimo custo benefício.

Na Amigos da Pesca & Cia, você pode encontrar outros diversos modelos, com tipos de molas variadas, alças e massas de miras diferentes, tamanhos de calibre e potência.

Até a próxima, bons tiros!

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Representante brasileiro em três campeonatos sul-americanos e duas Copas do Mundo de Tiro Esportivo, Rio de Janeiro e Munique, Dimas Júnior é atirador esportivo desde 2011. Entre seus títulos e classificações de maior destaque, estão: bi campeonato Norte-Nordeste em carabina de ar 10 metros e vice campeonato Norte-Nordeste em carabina de mira aberta 25 metros. O piauiense herdou do pai a paixão pelo tiro esportivo e divide com a gente, neste blog, um pouco do seu conhecimento prático e teórico.

Conhecendo os Modelos de Iscas Artificiais

A pesca com as iscas artificiais é uma mistura de ciência e arte. É preciso conhecimento, habilidade, persistência e estar fisicamente preparado.

Para facilitar a sua decisão, visando uma aquisição adequada de iscas e a própria escolha na hora da pescaria, vamos dividi-las em 5 grandes grupos:

  • Iscas de superfície
  • Iscas de meia água
  • Iscas de fundo
  • Iscas de silicone
  • Iscas metálicas

ISCAS DE SUPERFÍCIE:

Trabalham na linha d’água, a emoção de visualizar os ataques traz algo além de simplesmente pegar o peixe.

Tipos de iscas de superfície

1-Hélice:  Possuem uma ou mais hélices em seu corpo. Proporcionam grande vibração e ruído, atraindo peixes de uma distância maior. Responsáveis pela captura dos maiores tucunarés na Amazônia, devem ser usadas com varas de ação rápida (pontas menos flexíveis) e linha de multifilamento, para melhor eficiência. Em águas rasas, nos momentos em que os peixes não estão ativos, podem espantar mais do que atraí-los.

2-Popper: São iscas com uma cavidade frontal que se assemelham a uma boca. Criam som cacterístico e geram ataques espetaculares, sendo mais produtivas no início e no final do dia. Podem ser utilizadas com a presença de vento e marola, sem perder sua eficiência.

3-Stick: São iscas com peso na sua parte traseira e, quando paradas, ficam na posição vertical, imitando um peixe ferido, sendo assim, uma presa preferencial. São muito eficazes para arremessos longos, principalmente em águas limpas, mesmo com presença de vento.

Devem ser trabalhadas em velocidades diferentes, com movimentos de ponta de vara e recolhimento, demonstrando uma presa agonizante. Podem-se fazer pequenas paradas no recolhimento.

4-Zara: São iscas em formato próximo ao de uma banana ou pepino. São as mais difíceis de se trabalhar, deve-se fazer um movimento em Z (ziguezague), combinando recolhimento de linha e trabalho de ponta de vara.

Imitam uma presa em fuga, pequenos repteis e roedores. Muito eficientes em águas paradas, ainda mais quando se identifica o ritmo de velocidade desejado pelo predador.

ISCAS DE MEIA ÁGUA:

São iscas que possuem barbela. Quanto maior a barbela, mais profundidade atingem. Elas funcionam também de forma eficaz após o predador refugar ou errar o ataque em uma isca de superfície.

Sua escolha será muito produtiva principalmente nos dias de inatividade dos predadores, pois atingem de 0,50m a 5m de profundidade, estando assim, mais próximas a janela de ataque dos peixes.

Dentre as iscas de meia água estão as Iscas de Toque. São modelos que normalmente possuem pitão para fixar a linha no dorso, sobre a cabeça. Algumas flutuam quando paradas e outras afundam lentamente. Possuem nado errático, nadando de 0,20m a 1m de profundidade aproximadamente. Extremamente eficazes e produtivas, não podem faltar na caixa de pesca do pescador. Muito utilizada na pescaria do tucunaré.  

ISCAS DE FUNDO

São iscas que atingem o fundo rapidamente. Podem ser a salvação da pescaria, mesmo em locais que sofrem com a pressão da pesca ou mudanças climáticas, e quando os peixes predadores estão menos ativos.

1-Rattlins: São iscas bem pesadas, possuem esferas no seu interior. Normalmente a linha é fixada nas costas das iscas. Não deve ser utilizada em local com muito enrosco.

2-Jigs: São iscas formadas por anzóis com cabeça de chumbo e saia de penas ou pelos. Com grande versatilidade, seu trabalho consiste em deixar a isca afundar e com movimentos verticais de vara, imitar o nado. Muito útil para diversos tipos de predadores e, principalmente, na entrada de frente fria.

3-Metal Jigs (ou jumping jigs): Tipo de isca que revolucionou a pesca em água salgada, utilizada para muitas espécies em grandes profundidades. As placas metálicas que compõem essa isca possuem grande variedade de formatos e pesos.

4-Spinners: São conhecidas como colheres giratórias. Possuem grande eficiência principalmente para pescaria de peixes menores como tilápias e trutas. Devem ser utilizadas com giradores, para evitar a torção da linha. Variam de profundidade dependendo da velocidade de recolhimento.

5-Buzzbait: Muito semelhante ao spinner, possuem anzol com cabeça metálica e saia. Ao invés da colher, possuem hélice em seu corpo. Modelo muito utilizado na pescaria de traíra. 

ISCAS DE SILICONE

Imitam pequenos animais com perfeição: minhocas, sapos, camarões, peixes, larvas, etc.

São utilizadas normalmente com anzóis ou garateias, cabeça de chumbo ou outro lastro qualquer. São as iscas que mais se desenvolveram nos últimos anos. Muito utilizadas na pesca de robalo e outros peixes, tanto da água salgada quanto da doce.

ISCAS METÁLICAS

-Colheres: São iscas normalmente confeccionadas com uma colher metálica e um anzol. Eficientes para muitos tipos de peixes, com destaque para matrinxãs e pirapitingas. Muitas possuem anti-enrosco e exigem uso de girador.

No próximo artigo, abordaremos mais detalhes que influenciarão na sua pescaria com iscas artificiais. Detalhes como a cor da isca, temperatura da água, luminosidade, e muito mais. Até lá, pescador!

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Apaixonado pelo tucunaré e especialista na pesca esportiva de água doce, Alcino Lavinas, possui mais de 5 décadas de experiência na atividade, sendo 25 desses
anos, dedicados a levar pescadores em excursões por todo país, com destaque para região Amazônica. Proprietário da Amigos da Pesca & Cia, Alcino valoriza o pesque e solte, além do uso de iscas artificiais, aplicando toda técnica aprendida na prática e nos diversos cursos que fez. Quando não está atrás dos emocionantes ataques de peixes esportivos, divide um pouco da sua experiência com a gente através deste blog.

Meu Primeiro Camping

Hoje vamos falar de acampamento e dar dicas para você que deseja acampar mas não sabe por onde começar. A primeira dica importante é escolher um camping estruturado com banheiro e cozinha.

Por que um camping assim e não selvagem?

Pois um camping selvagem poderá frustrá-lo já que ainda não terá experiência suficiente para certas situações e desafios. Comece por um camping estruturado e poderá adquirir habilidades, vivências e terá boas recordações.

Se for acampar sozinho, escolha uma barraca para 2 pessoas. Caso vá acompanhado, escolha sempre uma barraca com capacidade de pessoas superior a quantidade que ficará nela, assim sobrará espaço para as mochilas e equipamentos. É fundamental que se informe sobre a capacidade de resistência a chuva da sua barraca. Barracas com sobreteto e resistências superiores a 1.000mm de coluna d’água são recomendadas para locais abertos.

Antes de se aventurar, é muito importante se informar sobre o local. Procure saber se as trilhas são seguras, se há necessidade de um guia, se no caminho existe fonte de água potável e verifique as condições climáticas. Informação e planejamento nunca são demais para uma aventura segura e tranquila.

Quando for montar sua barraca, conheça bem o local. Observe onde o sol vai nascer e se pôr, para não deixar a barraca exposta demasiadamente ao calor. Observe se não há galhos de árvores acima que possam cair em caso de vento forte. Verifique se em volta da barraca há lama ou se ela está posicionada próxima a algum córrego, que, em caso de chuva, possa transbordar.

Sobre alimentação, há uma imensa variedade de alimentos indicados. Até mesmo nos supermercados, você poderá encontrar alimentos de fácil preparo em embalagens de sachê, como arroz, feijão, nhoque, feijoada, macarrão e muitos outros pratos.  Frutas secas e barras de cereais também são ótimos repositores de energia.

Não se esqueça de incluir na sua lista, fogareiro, kit panelas, talheres e garrafa para água.

Também é muito importante ter na sua mochila um kit de primeiro socorros, kit higiene, remédios de emergência, repelente, protetor solar, canivete, um pedaço de corda, chapéu, capa de chuva, bússola, lanterna e pilhas reservas, afinal, a natureza é cheia de surpresas.

No caso das lanternas, aconselho do tipo ¨headlamp¨, ou seja, uma lanterna de cabeça. Assim você poderá ficar com suas mãos livres.

Para finalizar, dois itens bem importantes, um saco de dormir e um isolante térmico.

O isolante térmico fará com que a friagem e umidade do chão não passem para você. Sobre o saco de dormir, escolha um com resistência de temperatura compatível com a do local. Outra opção, mais confortável, porém mais volumosa, é o colchão inflável.

Não se esqueça de avisar alguém onde vai estar e quando será o seu retorno, pois assim facilitará a localização em caso de contratempos.

Lembre-se também de trazer todo o lixo que produzir de volta, caso não haja coleta no local. Até mesmo cascas de frutas e outros orgânicos devem ser recolhidos.

Seja consciente na preservação do meio-ambiente e observe a prática dos oito princípios de mínimo impacto:

  1. Planejamento é fundamental;
  2. Você é responsável por sua segurança;
  3. Cuide dos locais de sua aventura;
  4. Traga seu lixo de volta;
  5.  Deixe cada coisa em seu lugar;
  6.  Evite fazer fogueiras;
  7.  Respeite os animais e as plantas;
  8.  Seja cortês com os demais visitantes e com a população local.

Agora é só organizar os equipamentos, escolher o destino e curtir a natureza!

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Montanhista há mais de 35 anos, Evandro Azevedo, já realizou trekking e escalada por diversos países da América do Sul. Proprietário da agência Montanhas do Itatiaia, Evandro é guia de montanha, instrutor de escalada e sobrevivência na selva. Além disso, possui diversos cursos em orientação e navegação, resgate em áreas remotas e primeiros socorros. Apaixonado por aventura, compartilha com a gente suas experiências e dá dicas de camping, trekking, escalada e sobrevivência neste blog.

Principais Formatos de Chumbinho

Atualmente podemos encontrar uma variedade muito grande de chumbinhos para carabinas e pistolas de pressão, por isso, fica difícil saber qual o modelo mais adequado para adquirir.

Neste artigo, irei descrever um pouco sobre alguns modelos principais para ajudar você a encontrar o ideal para sua prática.

Além de tamanhos diferentes (4.5mm, 5.5mm, 6.0mm) os chumbinhos têm diferentes formatos a fim de melhorar a sua aerodinâmica, velocidade, precisão e capacidade de penetração.

Essa diferença nos chumbos se explica pela variação em alguma de suas partes, que são: cabeça, cintura, saia e perfil interno. Desse modo, listarei abaixo os modelos mais populares no mercado:

Cabeça pontuda (pointed): modelo com alto poder de penetração devido a sua cabeça mais pontuda, ideal para quem quer impacto com velocidade e alcance.

Cabeça oca (hollow point): possui um cavidade e ponta oca, ideal para destruição. Tem alto poder de expansão, porém deixa um pouco a desejar na penetração.

Cabeça arredondada (domed): tem cabeça semiesférica, se adequa bem em quase todas as finalidades. Boa precisão, bom alcance e penetração.

Cabeça chata (match): o melhor para precisão em alvos de papel a distância curtas e médias, marca perfeitamente o papel, facilitando a observação do impacto. Ideal para competições.

Agora que você conhece um pouco mais das características dos principais tipos de chumbinho, atente-se também para o tamanho (4.5mm, 5.5mm, 6.0mm) do chumbo que sua carabina ou pistola suporta, assim ficará mais fácil escolher o que melhor se adapta a sua necessidade.

Na Amigos da Pesca & Cia você encontra ótimas opções para o seu tiro!

https://amigosdapescaecia.com.br/product-category/tiro-esportivo/chumbinho/

Sobre o autor do blog:

Representante brasileiro em três campeonatos sul-americanos e duas Copas do Mundo de Tiro Esportivo, Rio de Janeiro e Munique, Dimas Júnior é atirador esportivo desde 2011. Entre seus títulos e classificações de maior destaque, estão: bi campeonato Norte-Nordeste em carabina de ar 10 metros e vice campeonato Norte-Nordeste em carabina de mira aberta 25 metros. O piauiense herdou do pai a paixão pelo tiro esportivo e divide com a gente, neste blog, um pouco do seu conhecimento prático e teórico.

O que levar para o Parque Nacional do Itatiaia?

Hoje vamos escrever sobre montanhismo e não podemos deixar de mencionar um dos lugares mais fantásticos e de beleza cênica para se conhecer, o Parque Nacional do Itatiaia.

Criado em 14 de Junho de 1937, pelo então Presidente da república, Getúlio Vargas, é, sem dúvidas, um dos principais pontos para prática de montanhismo no país. Localizado nos estados do Rio de janeiro e Minas Gerais, o parque possui mais de 30.000 hectares, repletos da mais bela diversidade de fauna e flora, servindo de palco tanto para pesquisadores quanto para amantes da natureza.

O Parque do Itatiaia é dividido em duas partes; Parte Baixa, onde se encontram floresta densa e inúmeras cachoeiras, com entrada pela BR 485 no Município de Itatiaia-RJ, e Parte Alta, principal ponto de prática de esportes ao ar livre, tendo seu acesso pela BR 354, Rio x Caxambu, até a Garganta do Registro. Dali deve-se seguir por cerca de 14 km em uma estrada de terra até o posto 3 (Posto Marcão).

Na Parte Alta, suas principais atividades são: escalada, caminhada e travessias. Como grande atrativo, temos o Pico das Agulhas Negras, com seus 2.791,5 m de altitude acima do nível do mar, sendo o ponto mais alto do estado do Rio de Janeiro e o 5° mais alto do Brasil.


Além do Pico, existem outros atrativos no parque que oferecem enorme variedade de desafios e cenários deslumbrantes, tais como: Prateleiras, Morro do Couto, Pedra do Sino, Circuito Cinco Lagos e outras travessias maiores que podem ser feitas em 2 ou 3 dias. Não podemos deixar de mencionar também as lindas cachoeiras das Flores e da Aiuruoca.


Para se aventurar neste enorme parque, não podemos nos esquecer dos equipamentos que são de grande importância pois auxiliam na nossa segurança e conforto. Hoje podemos contar com uma grande variedade de produtos com as mais diversas marcas, mas independente da marca, vamos deixar abaixo algumas dicas de itens básicos para deixar o seu passeio ainda mais inesquecível.

Um item indispensável quando se vai praticar montanhismo, é ter um bom calçado, uma bota de trilha pode fazer toda diferença. Procure uma que seja confortável no seu pé e que te ofereça segurança ao caminhar. Teste algumas vezes para amaciar.

O segundo item, tão importante quanto o calçado, é ter uma mochila para carregar todo seu equipamento. Escolha uma que tenha barrigueira e peitoral, dando mais estabilidade e conforto.

Outra boa dica é investir numa vestimenta leve, que possa te dar mobilidade. Calça e blusa confortáveis, sem estar apertadas ao corpo, ou um corta vento, podem te auxiliar em caminhadas e até mesmo escaladas. Evite roupas de algodão, dando preferência as sintéticas que além de serem mais leves e frescas, secam mais rápido.

Um bastão de caminhada de qualidade pode ajudar bastante, principalmente nas descidas, diminuindo a carga sobre os joelhos. Um cantil pode ser muito útil também. Informe-se para saber se há água potável no local, e carregue consigo comidas leves que darão energia para sua atividade.

Além disso, há duas coisas que todo amante de trilhas deve ter sempre em sua mochila, uma capa de chuva e uma lanterna. Na montanha nunca se sabe quando pode chover e um imprevisto pode te obrigar a caminhar a noite.

É claro, não podemos nos esquecer de itens como remédios de uso pessoal, kit higiene e 1° socorros, além do protetor solar.

Independente de seu trekking ser de algumas horas ou vários dias, procure se organizar com antecedência, faça um check list e conheça previamente as peculiaridades dos locais em que vai se aventurar. Se for se aventurar sozinho, certifique-se que não se esqueceu de nada. Se for acompanhado de um guia, peça a ele orientação do que levar na trilha.

É isso aí… tudo pronto e organizado, agora é só aproveitar a aventura!

Dúvidas sobre qual equipamento escolher?

https://amigosdapescaecia.com.br/product-category/vestuario-e-calcados

https://amigosdapescaecia.com.br/product-category/camping-e-trekking/

Sobre o autor do blog:

Montanhista há mais de 35 anos, Evandro Azevedo, já realizou trekking e escalada por diversos países da América do Sul. Proprietário da agência Montanhas do Itatiaia, Evandro é guia de montanha, instrutor de escalada e sobrevivência na selva. Além disso, possui diversos cursos em orientação e navegação, resgate em áreas remotas e primeiros socorros. Apaixonado por aventura, compartilha com a gente suas experiências e dá dicas de camping, trekking, escalada e sobrevivência neste blog.

Desmistificando a Pesca Esportiva

Nós, brasileiros, temos um mundo de diversidade de peixes esportivos que nenhum outro país possui.

Para exemplificar, gostaria de destacar incialmente dois dentre esses famosos peixes:

As traíras, encontradas tanto nos menores açudes quanto nos maiores rios Brasil afora. Peixe predador, alimenta-se ferozmente de alevinos, rãs, minhocas dentre outras presas.

E o tucunaré, paixão nacional na pesca esportiva, agressivos por natureza, com ataques violentos capazes de destruir equipamentos e levar pescadores ao delírio. Sobre esse peixe, dedicaremos mais atenção em outro momento, pois ele merece a devida importância por movimentar grande parte do mercado nacional da pesca esportiva.

Para conquistar esses verdadeiros troféus, utiliza-se principalmente de iscas artificiais.

Nossos antepassados já usavam desse artifício, com penas de aves e pêlos de animais em anzóis rudimentares. Muito anos depois disso, na década de 30, o finlandês Lauri Rapala, faria as primeiras e, posteriormente famosas, iscas de madeira. Porém, apenas por volta da década de 90, a pesca esportiva começou a decolar no Brasil, com o aumento de programas de tv disseminando o esporte.

Apesar de muitas pessoas acreditarem que pescaria exige apenas paciência e que é uma atividade sem muito esforço físico, a pesca esportiva demanda treinamento no arremesso, para atingir os locais em que os peixes normalmente se localizam (junto a galhadas, vegetações, pedras), resistência física para aguentar diversos arremessos ao longo do dia, técnica, e qualidade de material, para imitar a vida da presa nas mais diversas profundidades e formas de nado.

Meios para evoluir no esporte não faltam hoje em dia, filmes, revistas, e blogs disseminam as melhores técnicas e as melhores opções de produtos para fisgar o exemplar desejado.

Destacadas as exigências para o aprimoramento do esporte, há de se esclarecer que qualquer pessoa, independente de sexo, idade ou classe social, pode desenvolver a arte de reproduzir a vida natural que atrai o predador. Basta o primeiro arremesso!

#pesqueesolte

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Sobre o autor do blog:


Apaixonado pelo tucunaré e especialista na pesca esportiva de água doce, Alcino Lavinas, possui mais de 5 décadas de experiência na atividade, sendo 25 desses
anos, dedicados a levar pescadores em excursões por todo país, com destaque para região Amazônica. Proprietário da Amigos da Pesca & Cia, Alcino valoriza o pesque e solte, além do uso iscas artificiais, aplicando toda técnica aprendida na prática e nos diversos cursos que fez. Quando não está atrás dos emocionantes ataques de peixes esportivos, divide um pouco da sua experiência com a gente através deste blog.